''Lockdown'' pode provocar 60% de demissões no comércio de Campo Grande, prevê sindicato

Da Redação


Se o Estado e o município insistirem em manter o comércio fechado começará uma grande onda de demissões que o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande prevê, na Capital, em torno de 60% de demitidos do quadro que gira hoje em torno de 30 mil trabalhadores. O alerta é do presidente da entidade, Carlos Sérgio dos Santos, que prevê também o fechamento de inúmeras empresas, como já ocorre em plena área central da cidade.

E mais: “Se essa onda de demissões se consolidar, teremos um problema muito maior na comunidade. Maior ainda que as consequências do Covid-19”, adverte o líder sindical. Ele explica que muitos trabalhadores desempregados do setor, já estão passando por sérias dificuldades financeiras, entrando em ansiedade e depressão, origem de diversos males de saúde.

Outros estão sim passando até fome por conta desse quadro econômico que vem se arrastando nos últimos meses. “Não podemos permitir que esse quadro de demissão se agrave. Se isso ocorrer, ai sim teremos o caos instalado em Campo Grande”, adverte Carlos dos Santos.  

O trabalhador do comércio não pode pagar essa conta sozinho, explica o presidente, que sugere mais rigor do Estado e do município com a saída e aglomeração do campo-grandense nos finais de semana para casa de amigos e principalmente para as beiras de rios em municípios do interior.

Ele informa que os hotéis de áreas rurais e de cidades turísticas estão simplesmente lotados nos finais de semana, por conta de “turistas” que deixam principalmente Campo Grande, por momentos de lazer com a família. Ocorre que com isso, continuam se contaminando e espalhando o vírus para outras pessoas.

A diretoria do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande também sugere que a vacinação contra o vírus seja feita também de baixo para cima, ou seja, a partir dos mais novos para os mais velhos.

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